Engano
Era um pouco tarde,
mas, mesmo àquela manhã as coisas já pareciam um pouco diferentes. Não sei... Acho que foi o frio ou a luminosidade do sol,
mas realmente estava diferente. Pelo menos eu estava. Sabe aquelas sensações que só tem
sentido quando acontece algo de ruim logo em seguida? Ai a gente fala Porra! Eu
sabia! Mas não sabia. Se soubesse teria evitado, alguma coisa eu sabia: Algo
estava errado.
Não via a hora de o
dia acabar logo, o pior é que nem tinha começado e ainda eram umas três da
tarde. Enfim. Meu dia começou com um telefonema. Uma voz chorosa que dizia que
tinha sido o fim. Claro que não seria o fim, seria fácil demais. Mesmo não
sendo o peguei um taxi e mandei-o voar para minha casa, pois havia acontecido
um acidente. No caminho pensei como seria minha vida dali para frente (claro,
se realmente tivesse sido o fim) me causou medo, comecei a suar como se eu
fosse a vitima e seria... Se fosse verdade. Minha garganta secou, não aguentei
esperar o trânsito. Na medida que o cansaço diminuía meus paços meu desespero
aumentava, cheguei a querer mesmo aquilo, talvez sem mesmo saber o que era
aquilo.
Um corpo deitado no
chão, estava escuro, o sol havia ofuscado minhas vistas. Reclinei-me diante
dele de modo a ouvir os batimentos e ouvi bem forte, disparado, somente os
meus...
Eu estava enganado, realmente era o fim.
Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum...