quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Engano. Oh mani padme hum



                                               Engano

 Era um pouco tarde, mas, mesmo àquela manhã as coisas já pareciam um pouco diferentes. Não sei...  Acho que foi o frio ou a luminosidade do sol, mas realmente estava diferente.  Pelo menos  eu estava. Sabe aquelas sensações que só tem sentido quando acontece algo de ruim logo em seguida? Ai a gente fala Porra! Eu sabia! Mas não sabia. Se soubesse teria evitado, alguma coisa eu sabia: Algo estava errado.
   Não via a hora de o dia acabar logo, o pior é que nem tinha começado e ainda eram umas três da tarde. Enfim. Meu dia começou com um telefonema. Uma voz chorosa que dizia que tinha sido o fim. Claro que não seria o fim, seria fácil demais. Mesmo não sendo o peguei um taxi e mandei-o voar para minha casa, pois havia acontecido um acidente. No caminho pensei como seria minha vida dali para frente (claro, se realmente tivesse sido o fim) me causou medo, comecei a suar como se eu fosse a vitima e seria... Se fosse verdade. Minha garganta secou, não aguentei esperar o trânsito. Na medida que o cansaço diminuía meus paços meu desespero aumentava, cheguei a querer mesmo aquilo, talvez sem mesmo saber o que era aquilo.
  Um corpo deitado no chão, estava escuro, o sol havia ofuscado minhas vistas. Reclinei-me diante dele de modo a ouvir os batimentos e ouvi bem forte, disparado, somente os meus...
Eu estava enganado, realmente era o fim.

Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum  Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum  Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum Oh mani padme hum mmm mmm mani padme hum...